Conflitos e Adversidades
De acordo com Salomão existe um proposito extraordinário nas adversidades ou conflitos que fogem ao nosso controle. O proposito é derreter a crosta da pedra que cerca nossas almas e corações para gerar , refinar e revelar nosso verdadeiro caráter.
Atributos excepcionais que não poderiam ser desenvolvidos de outra forma vem a tona quando isso acontece. Como no processo de refinação do ouro e da prata, nós nos tornamos muito mais fortes emocionalmente, psicologicamente e espiritualmente. Conflitos e adversidades representam o processo de extração capaz de criar ou refinar nosso verdadeiro caráter e todos os seus poderosos atributos: paciência, compaixão, bondade, coragem, fé, perseverança, lealdade, integridade e amor. Em vez de deixar que as adversidades e conflitos nos irritem, desanimem ou indignem, devemos acolhe-los, pensando nos benefícios e oportunidades que trazem. Pois sem o fogo deles é impossível
iniciar o processo de refinamento do nosso caráter
ou do nosso coração.
Livro: Salomão, o homem mais rico que já existiu. Autor Steven K.Scott, Editora Sextante, pag. 94
Conta-se que um amigo levou um índio para passear no centro de São Paulo. Os seus olhos não conseguiam acreditar na altura dos edifícios e ele mal conseguia acompanhar o ritmo frenético das pessoas indo e vindo. Espantava-se com o barulho ensurdecedor das sirenes, dos automóveis, as pessoas falando em voz alta. Mas de repente o índio disse:
- Ouço um grilo...
O amigo espantado retrucou:
- Impossível ouvir um inseto tão pequeno nessa confusão!
O índio insistiu que ouvia o cantar de um grilo. Tomando o seu cicerone pela mão,
levou-o até um canteiro de plantas. Afastando as folhas, apontou para o pequeno inseto.
- Como?
- Perguntou o amigo, ainda sem crer.
O índio pediu-lhe algumas moedas, e então as jogou na calçada. Quando elas caíram
e se ouviu o tilintar do metal, muita gente se voltou:
- Escutei o grilo porque o meu ouvido está acostumado com este tipo de barulho.
As pessoas aqui ouvem o dinheiro caindo no chão porque foram condicionados a reagirem
a esse tipo de estímulo. Depois arrematou:
- A gente ouve o que está acostumado ou treinado a ouvir.
Vivemos em um mundo materialista. A vida nos impõe que sejamos muitas vezes duros.
Acabamos nos tornando céticos. A voz de Deus não é ouvida senão por aqueles
que tem o ouvido sensível. Muitas vezes a correria da vida e as agitações da nossa alma
inquieta não nos permitem perceber o Divino. Treinamos os nossos sentidos para reagir
apenas aos impulsos da sobrevivência, mas há realidades que só se percebem com
o espírito. Aqueles que aquietam o coração e se deixam tocar pelo Eterno, escutam o
sussurro de DEUS."
Que possamos estar sempre sensíveis e atentos ao sussurro
de Deus na nossa vida!
(Autor Desconhecido)